Apesar da idade ideal para a procriação ser entre 18 e 26 anos, desde que a menina ovule, ela poderá ter um filho. As índias têm filhos com muita freqüência aos 13, 14 ou 15 anos.
Na realidade, a civilização não prepara as meninas para a gravidez na adolescência, mas a natureza permite.
O tamanho da criança poderá ser menor, não necessariamente prematuro, mas não terá graves problemas pelo fato de ser filho de mãe adolescente.
Para as gestantes adolescentes, o apoio psicológico é fundamental.
Hoje em dia existem vários grupos de apoio à gestante.
Esses grupos ajudam as adolescentes grávidas, normalmente menores de 17 anos, orientando-as em todo o tempo da gestação, desde o aspecto físico, tirando todo o medo de que a gestação é um bicho papão, explicando as modificações que ocorrem em seu corpo até os cuidados com o bebê.
O tabu da virgindade acaba sendo o princípio para que exista a gravidez não desejada, não planejada nas adolescentes.
A principal intercorrência é o aborto, com todas as suas implicações, tanto psicológica quanto orgânica.
A menina deve ser educada e orientada para a contracepção. O mesmo deve ocorrer com o menino (pai).
A educação nas escolas deve encarar de frente o problema, orientando para os métodos contraceptivos, sem preconceito à virgindade, mostrando a responsabilidade e tudo o que envolve o nascimento de uma criança, com implicações de toda a ordem,essencialmente de estrutura familiar, incluindo o fator financeiro. Com essas informações todas, o esperado é que os jovens pensem muito antes de ter um filho.
É bom lembrar ainda que a educação se deva principalmente aos pais. A criança, quando quer um cachorrinho, não sabe das dificuldades para criá-lo. Fazendo uma nada do que significa criar uma criança. Na maioria das vezes, essa responsabilidade sobra para os avôs, afinal algumas adolescentes conscientes ou inconscientemente deseja a criança, mas não sabem absolutamente a responsabilidade.
Gravidez com responsabilidade é o que queremos que todas as mulheres tenham.
Salientamos mais uma vez, a educação nas escolas e na mídia. Isso é muito importante.
Lembre-se sempre de que o bebê planejado com o pai e as famílias envolvidas vai ser mais bem assistido em todos os aspectos, sobretudo o psicológico.
